Os anúncios de tarifas realizados por Donald Trump em abril — apelidados de “Liberation Day” — ainda estão gerando ondas nos mercados globais. Com tarifas impactando desde automóveis até tecnologia, os investidores estão reagindo rapidamente.

Entre os diversos setores da economia altamente industrializada da Coreia do Sul, o setor automotivo desponta como o mais exposto ao mercado dos Estados Unidos. Aproximadamente 27% das exportações sul-coreanas com destino aos EUA vêm desse setor, e metade das exportações totais da indústria automotiva do país depende diretamente da demanda americana — tornando-a particularmente sensível às políticas comerciais de Washington.

A incerteza global voltou ao centro das atenções. Nesta semana, os dados da CEIC mostram o impacto de novas tensões comerciais nas decisões do Fed, no setor automotivo da Coreia do Sul e nas medidas de estímulo da China. Já nas Filipinas, o Banco Central corta juros diante da desaceleração econômica. Confira os gráficos e análises que ilustram os movimentos mais relevantes da economia mundial.

Com políticas imprevisíveis e tensões comerciais em alta, o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA redefine os rumos da economia global — e a CEIC monitora os sinais em tempo real.

Análise dos modelos de previsão de inflação da CEIC para o Brasil: como os nowcasts semanais e mensais se comportaram frente aos dados oficiais nos últimos 12 meses

O mercado global de platina enfrenta um desequilíbrio crescente entre oferta e demanda, criando um ambiente de atenção para investidores em metais preciosos. Segundo o World Platinum Investment Council (WPIC), o déficit do metal deve atingir 850 mil onças em 2025 — apenas uma leve melhora em relação ao desequilíbrio estimado de 995 mil onças em 2024.

A edição desta semana do CEIC Weekly Insights revela os principais movimentos em commodities e energia global, com análises baseadas nos dados de alta frequência e gráficos exclusivos da plataforma.

O Índice do Dólar atingiu seu menor patamar em três anos, refletindo a crescente incerteza global gerada pela guerra comercial e a movimentação estratégica de diversos bancos centrais em direção ao ouro. Em um momento de tensões geopolíticas, inflação persistente e mudanças no cenário macroeconômico global, o ouro volta a ganhar protagonismo como ativo de reserva.

No entanto, o Índice do Dólar (DXY) – que mede o dólar em relação às moedas dos principais parceiros comerciais dos EUA – tem caído, atingindo o menor nível desde 2022. À medida que a guerra comercial global ganha força e Trump parece ameaçar o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, as percepções sobre o dólar e os Títulos do Tesouro dos EUA como portos seguros foram abaladas.

As relações comerciais entre Índia e Estados Unidos ganharam um novo capítulo, agora impulsionado pelo potencial do gás natural liquefeito (GNL). De um lado, Washington busca reduzir o déficit comercial americano; do outro, Nova Délhi vê no GNL uma oportunidade para fortalecer sua segurança energética.