Com impacto de 63.4% no PIB do País, o varejo merece atenção dos analistas
O varejo brasileiro apresentava alta de 1.2% em fevereiro sobre janeiro deste ano. Desde que a pandemia deu início no país, estima-se que o setor perdeu em torno de R$ 53,3 bilhões no faturamento ao comparar com o ano anterior.
Com essa estimativa, as vendas do varejo em março poderão ter o pior desempenho da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada no ano 2000.
Nunca antes houve registro de interrupção tão drástica das atividades comercias como a que o setor tem experimentado desde a implementação de decretos regionais determinando o fechamento de estabelecimentos comerciais em atendimento às medidas de isolamento social no país.
No varejo de rua, nos shopping centers, livrarias e cinemas houve queda de 71% na circulação de consumidores por todo o Brasil.
Dentre os Estados mais representativos para o comércio varejista no país estão os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No Estado de São Paulo, por exemplo, a crise trazida pelo Covid-19 fará com que o setor comercialize entre R$ 115 bilhões e R$ 138 bilhões a menos em 2020 sobre o ano anterior, representando de 3,9% a 4,8% do que foi comercializado em 2019.
Apesar da continuidade de atividades dos mercados, farmácias, serviços de entrega delivery e e-commerce, a queda significativa nos indicadores de vendas denota os efeitos do isolamento social na atividade do comércio brasileiro.
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