Ao mesmo tempo, as novas tarifas anunciadas por Donald Trump geraram um efeito clássico: empresas da Ásia estão acelerando embarques para driblar custos futuros, movimento que foi captado antecipadamente pelos usuários da CEIC através de dados diários de transporte marítimo.

As recentes medidas tarifárias anunciadas pelos EUA estão impactando diretamente as expectativas de mercado e a dinâmica dos fluxos de capitais globais. Este movimento trouxe reflexões importantes sobre inflação, crescimento e posicionamento de portfólios.

Segundo dados da CEIC, o Brasil vive um momento de crescimento econômico mais estável e coeso entre suas regiões, com indicadores apontando para uma evolução contínua. A queda gradual da taxa de juros cria um ambiente mais favorável para investimentos, enquanto o cenário atual mostra menor dispersão nos ciclos regionais de atividade, contribuindo para uma leitura macroeconômica mais clara e fundamentada.

O recente movimento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA reflete uma combinação complexa de fatores ligados à inflação e às expectativas do mercado diante de políticas comerciais e monetárias. Apesar da queda da inflação geral para um patamar mínimo em quatro anos, a inflação core permanece elevada, sustentada principalmente por custos de moradia e itens menos sensíveis a tarifas, como assistência médica e seguros automotivos.

Um saldo financeiro negativo significa que o país está recebendo investimentos estrangeiros, que são convertidos em instrumentos financeiros locais e contabilizados como passivos para a economia. Isso ocorre porque o capital externo está sendo aplicado dentro do país, demonstrando confiança dos investidores internacionais. Portanto, apesar do saldo negativo parecer indicar uma “dívida” maior, na realidade representa fluxo de recursos que impulsionam o desenvolvimento econômico, fortalecem mercados financeiros e podem fomentar crescimento futuro. Por outro lado, um saldo positivo indica que recursos estão saindo do país, o que pode refletir uma cautela dos investidores e menor dinamismo econômico.

Com os preços do petróleo se aproximando das mínimas do período pós-pandemia, exploramos como o valor do barril influencia os ciclos de negócios globais — e o que mudou nos últimos anos.

O banco central das Filipinas iniciou um ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 25 pontos-base, sinalizando a possibilidade de mais 75 pontos-base de flexibilização ainda este ano. A decisão acontece em um momento de inflação em desaceleração e diante de sinais crescentes de fraqueza econômica.

Os anúncios de tarifas realizados por Donald Trump em abril — apelidados de “Liberation Day” — ainda estão gerando ondas nos mercados globais. Com tarifas impactando desde automóveis até tecnologia, os investidores estão reagindo rapidamente.

Entre os diversos setores da economia altamente industrializada da Coreia do Sul, o setor automotivo desponta como o mais exposto ao mercado dos Estados Unidos. Aproximadamente 27% das exportações sul-coreanas com destino aos EUA vêm desse setor, e metade das exportações totais da indústria automotiva do país depende diretamente da demanda americana — tornando-a particularmente sensível às políticas comerciais de Washington.

A incerteza global voltou ao centro das atenções. Nesta semana, os dados da CEIC mostram o impacto de novas tensões comerciais nas decisões do Fed, no setor automotivo da Coreia do Sul e nas medidas de estímulo da China. Já nas Filipinas, o Banco Central corta juros diante da desaceleração econômica. Confira os gráficos e análises que ilustram os movimentos mais relevantes da economia mundial.