Confiança do empreendedor Brasileiro cai pela metade
A percepção dos empreendedores brasileiros sobre a situação atual de seus negócios deteriorou-se demasiadamente com a pandemia nos meses de abril e maio, é o que revela o Indicador de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mensurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Indicador considera a Classificação Nacional das atividades econômicas (CNAE 2.0) e as empresas de pequeno porte (10-49 colaboradores); médio porte (50-249 colaboradores) e grande porte: 250 ou mais).
A informação é coletada através de duas pesquisas: Pesquisa industrial e Pesquisa da indústria de construção civil das quais são produzidos indicadores nacionais, regionais e estaduais para empresas de diferentes portes.
O indicador atribui valores de 0 a 100. Os valores acima de 50 indicam empreendedores mais confiantes e abaixo de 50, pessimismo do empreendedor brasileiro em relação às suas atividades.
No mês de maio principalmente os números revelam o alto grau de incerteza e pessimismo no Brasil.
No caso dos empreendedores da indústria extrativa o indicador apresentou a pontuação de 47,30, de construção, 37,60 e os de manufaturas apresentaram uma confiança de 34,70. Dentre os segmentos de manufaturas, a confiança é ainda pior: vestuário: 28,80; calçados 26,60; automóveis 29,60; bebidas: 37,70; alimentação 41,30; computadores, eletrônicos 30,10 e máquinas e equipamentos de pequeno porte 31,90.
Este indicador é altamente recomendado para identificar mudanças na tendência da produção industrial, auxilia na previsão da mesma e, por sua vez, do PIB brasileiro, pois o empreendedor confiante tende a aumentar o investimento e a produção para atender a demanda.
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