Piauí, Sergipe e Espírito Santo: líderes na produção de cana-de-açúcar no Brasil
O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, onde grande parte das usinas de processamento de cana podem escolher produzir açúcar ou etanol. Além disso, o País detém uma vantagem comparativa em relação aos Estados Unidos, onde as usinas de processamento de milho precisam primeiramente produzir açúcar para a partir dele produzir etanol.
As usinas do Brasil devem utilizar 39% da cana para a produção do adoçante em 2019/20, contra 35,7% na temporada anterior segundo entidades do setor.
O que não é de conhecimento geral são alguns resultados e a representatividade de alguns estados neste setor. O Piauí, por exemplo, presenciou um aumento da produtividade e produção resultando em uma significativa variação de 37,31% em 2019 sobre 2018.
Não muito atrás, o Espiríto Santo contou com uma elevação de 33,33% sobre a mesma base de comparação. Um local de destaque no Estado é Viana. Cerca de 90% da cana produzida no município é comercializada para produção de caldo de cana na Grande Vitória, sendo 10% destinados à produção de cachaça. A cana-de-açúcar para caldo é tida como principal atividade da região e estão distribuídas em sete comunidades: Jucuruaba, Jucu, Camboapina, Pedra da Mulata, Santa Clara, Piapitangui e Tanque, totalizando aproximadamente 125 hectares, em que a produtividade média por hectare é de 2,75 toneladas por mês.
Em seguida, é possível encontrar o estado de Sergipe. Durante séculos o Estado foi totalmente dependente do cultivo de cana-de-açúcar, no entanto, com o passar das décadas, diversificou suas atividades. No entanto, mesmo atualmente a agricultura sergipana tem na cana-de-açúcar o seu principal produto, apresentando um crescimento de 10,33% em 2019 sobre 2018.
Além da produtividade em cada Estado apresentado, merecem destaque as pesquisas tecnológicas e científicas, que por sua vez, apontam, cada vez mais, diferentes funcionalidades para o etanol e para o açúcar, possibilitando novas aplicações para seus subprodutos. O caldo da cana em óleo pode substituir o diesel; as cinzas podem ser uma troca da areia na fabricação de concreto e argamassa e a partir da cana, produzir detergentes, cosméticos e óleos lubrificantes.
Fonte: CEIC Data Brasil Premium
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