? Top News de 2024: BRIICS - Análise dos Fluxos de Investimentos Globais


Fluxos de investimentos para os BRIICS após a eleição de 2016
Report realizado em 7 de novembro-2024
Com Donald Trump ameaçando impor tarifas ao resto do mundo (especialmente à China) ao assumir a presidência dos EUA em 2025, o que acontecerá com a confiança nos mercados acionários emergentes? Em busca de respostas, podemos analisar a reação dos alocadores internacionais de ativos à sua surpreendente vitória em 2016, graças à nossa parceria com a EPFR, nossa empresa irmã na ISI Markets.
Mapeamos os fluxos de investimentos para as economias BRIICS – Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul – medidos como porcentagem dos ativos sob gestão (AUM).
É interessante notar que os fluxos para ações caíram imediatamente para a maioria dos BRIICS. A grande exceção foi a Rússia: o chamado “Trump Trade” da época levou investidores a concentrarem recursos nesse mercado, com otimismo de que o novo presidente reduziria sanções e aliviaria as tensões com Moscou. (Esse sentimento diminuiu ao longo de 2017, quando senadores republicanos pressionaram Trump a manter as sanções em vigor.)
Imediatamente antes e depois da posse de Trump, os fluxos líquidos para a maioria dos BRIICS melhoraram, provavelmente devido a uma maior clareza nas políticas.
O caso da Índia é mais complexo devido a outro evento surpreendente: no mesmo dia da eleição nos EUA, o governo de Narendra Modi desmonetizou abruptamente 86% da moeda em circulação. Isso causou uma grande interrupção econômica, escassez de dinheiro e uma queda acentuada nos mercados de ações locais.
Em nosso segundo gráfico, analisamos os mercados desenvolvidos: o efeito da vitória de Trump foi muito menos pronunciado. Os fluxos negativos para países europeus persistiram devido ao Brexit e às repercussões da crise da dívida da zona do euro. Já o Japão e a Austrália tiveram desempenhos relativamente melhores durante 2016-17.
Nosso terceiro gráfico, no entanto, destaca o contraste nos EUA: as ações americanas registraram uma entrada imediata de recursos, seja pelo otimismo em relação às políticas econômicas domésticas de Trump ou por uma busca por segurança. Com o S&P 500 disparando, a mesma tendência parece se repetir em 2024.
As diferenças entre 2016 e 2024 incluem o ambiente monetário – o Federal Reserve, liderado por Janet Yellen, estava apertando a política monetária quando Trump foi eleito pela primeira vez, enquanto Jerome Powell está em um modo de afrouxamento atualmente.
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Fontes: CEIC EPRF Insights – Industry Report.